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Projetos de automação em Logística: novo momento.

A implementação de projetos de automação aplicados à logística tem histórico de baixa ocorrência, se compararmos o número de estudos e propostas realizadas com o número real de efetivação das mesmas.

Quais são os principais motivos deste baixo índice? Por que nos países desenvolvidos os projetos de automação são implementados com maior freqüência? Será que os profissionais de logística são refratários à idéia da automação? Não necessariamente.

Um dos grandes obstáculos à efetivação dos projetos está na análise de viabilidade econômica, onde os custos de investimentos são confrontados com as reduções de despesas e fomentados pelos ganhos de produtividade e qualidade da nova solução.

Neste modelo de análise o custo de pessoal no Brasil ainda é um fator determinante para postergar o retorno de investimento prometido pelo projeto. Pensar num projeto que realize o retorno do investimento em 10 anos e apostar nele diante de histórico de grandes mudanças na economia é um grande risco para qualquer executivo e empresário experiente.

Porém um fato novo começa a alterar esta lógica. Ao realizar trabalhos em empresas de diversos segmentos, em contato com empresários de variados setores em diferentes regiões do país, tenho presenciado uma nova realidade na oferta e no custo da mão de obra. Há vagas na operação.

Para conseguir a efetivação e turn-over aceitável, o salário teve que acompanhar a tendência do mercado e aumentou. Com isto surge uma realidade que nos aproxima do primeiro mundo. Maiores salários na operação e maiores chances de conseguir levar adiante os anteriormente “sempre orçados e nunca comprados” projetos de automação.

Favorecidos pelo aumento de demanda previsto para o cenário futuro, indicado pelo contínuo crescimento do PIB, os novos projetos de automação sustentam-se, também, por oferecer soluções para o crescimento com menos dependência de mão de obra.

O discurso social, que anteriormente, colocava em questão a humanidade dos projetos de automação por serem vilões causadores do desemprego, ganha novo sentido, pois os empregos podem ser mantidos e as condições de trabalho ganham as facilidades de redução de esforços repetitivos que passam a ser desempenhados pelas máquinas.

  

Luiz Guilherme Ravacci Pires

Mestre em Eng. de Produção – Poli / USP – 1995

Eng. Mecânico / Produção – Univ. Federal de Itajubá – 1987

Experiência como executivo: 17 anos em cargos de gerência e direção.

Experiência docente: Poli-USP, Facet, Univ. Tuiuti do Paraná e UnicenP – Curitiba, Unifran – Franca, Moura Lacerda e FAAP – Ribeirão Preto.

Carreira nas empresas: Embraer, Coca Cola (Spal / Panamco / Remil), Renault, Nissan, Drogacenter, Scarlat, Droga Raia.

Segmentos: aeronáutico, consultoria, bebidas, automobilístico, distribuição de medicamentos, atacado de consumo, produtos químicos, operador logístico, rede nacional de drogarias.

Clientes: Central Park, Distribuidora Hernandez, Padrão Fonzar, Trade Logística, DCenter, Rodonaves, GoldPão, Grupo Imediato - Transportes.

Contatos:

guilherme@logsim.com.br

www.logsim.com.br


 

 

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